quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A plenitude. .

segunda-feira, 11 de junho de 2012

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Tem hora na vida em que a gente quer mesmo é sumir. Explodir, se tornar um milhão de partículas.
Você sabe o que é sentir nervoso a ponto de quase se jogar de uma ponte? Você já sentiu sua cabeça explodir? Você já não se suportou na própria pele? Quão ruim então é a sensação de querer progredir, de se empurrar pra frente, mas sempre, no meio do caminho, cair chorando de joelhos?
E a vontade querer morrer? Como faz pra segurar isso? É possível segurar isso pra sempre? É possível que doa tanto e nem tanto para que eu me mantenha viva? Sensação de sentir sua vida caindo pelos seus dedos.
De sentir que não se está mais no controle mínimo dela. Ás vezes tenho a impressão de que nada que faço adianta. Porra, eu sabia que era difícil, mas ninguém disse que era tanto. Por anos e anos eu tentei encarar as coisas no peito. Só que, ultimamente parece que eu o sinto cada dia mais fraco e suscetível.
Sensações puras de correr atrás da própria bunda. De correr em círculos. De estar perdido, tentar sair, e dar sempre as mesmas voltas.
Sinceramente, eu não sei o que acontece. Não sei tudo o que acontece, o porque de tudo exatamente, eu não sei. E quanto a resolver, menos ainda.
Até quando eu vou cair, me levantar, seguir em frente, cair de novo? E por favor, não seja simplista pra me dizer que isso é a vida toda, que não é nesse sentido que falo. E não seja imbecil de me dizer que só eu consigo resolver essas coisas, porque esse foi o primeiro raciocínio que eu elaborei, e se eu não tentasse, com certeza não estaria escrevendo essas palavras. Também, por favor, tenha o mínimo de sensatez e não me chame de fraca. Não conheço muitas pessoas que (tenham talvez a burrice de) aguentam sozinhas esse furação o tempo todo por anos.
Eu queria nunca mais sentir essas merdas todas. Eu juro que eu queria sentir vontade viver. Juro que eu gostaria muito de me sentir minimamente forte. Juro que gostaria de não mais sentir que a qualquer momento posso cair de novo. Não queria mesmo, nunca mais, sentir essa sensação de estar encurralado, essa sensação de morte. Essa vontade bestial e absurda de sumir, de nunca mais sair de casa, de me enterrar viva, de nunca mais ver ninguém nem tentar nada.
Eu só queria me sentir bem. Por mais que eu tenha tentado, parece que cada vez isso se torna mais difícil.
Não estou bem, faz tempo, muito tempo. E tenho medo cada vez que penso até quando vou conseguir me levantar depois de mais um tombo.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

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Abril?
Foi a última?
Minha mãe continua bela e .. considerável.
A vida continua indo e vindo, diariamente a exigência que eu tenho quanto a tudo .. me barra e me joga.
Estamos então, por aqui, por aí, e por onde mais for possível.
Por que a imobilidade .. sempre foi uma merda.

Assim como a imbecilidade.

Continuemos então, continuarei, vou me escravizar (por vontade própria? OI.) a produzir algo .. o que me importa, é não morrer por completo.

Sem mais.





Menina linda, eu quero morar na sua rua ..



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quarta-feira, 20 de abril de 2011

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Pra quem tá desatualizado, um vômito de palavras desordenadas cai bem.



Eu não escrevo mais.
Eu não deseho mais.
Eu não tenho mais idéias.
Eu não pinto mais.
Eu não moldo mais.
Eu não sinto mais.

Sinto-me em stand by.
A espera.
Mas enquanto eu espero, a vida passa e eu continuo na mesma.
Eu preciso de mais endorfina.
Eu preciso de liberdade.
O que eu quero não tem nome.
Não sei nem definir.
Eu só preciso de grandeza.

Acho que tenho sido arrogante demais.
Insegura demais.
Exigente demais.
Perfeccionista demais.
Eu não sou perfeccionista, caralho!
Brava demais.
Contida demais.

Eu sinto vontade de correr por quatro horas.
Pena que eu não consigo.
De andar de bicicleta por quatro horas.
Pena que não consigo.
Quero fazer música.
Pena que eu não sei.

Preciso fazer arte.
Eu estudo e vivo isso.
Preciso quebrar os parâmetros de sobriedade, os padrões, os tabus.
Preciso cair de cabeça
Mergulhar fundo.
Eu tenho tempo. Eu ainda tenho tempo.
Eu preciso devorar esse tempo.
Não deixar que ele escorra pelas minhas mãos enquanto envelheço.

Eu preciso movimentar mais meu corpo.
Cuidar mais do meu estômago.
Sorrir mais.
Correr mais.
Sentir mais vento.
Criar mais.
Criar muito.
Preciso de um ímpeto criativo.
Que de preferência dure por dias e dias a fio.

Preciso deliciar-me de mim mesma.
Preciso aceitar ou não aceitar, eu preciso decidir algumas coisas.
Questão de opção.
O que foi, não volta, e nem é essa a questão.
É de agora em diante.
Então, eu preciso viver.
Eu preciso sentir.

Tirar da minha cara essa feição amarga.
Da minha boca essa quietude encômoda.
Preciso libertar minha mente.
Soltar minha alma.
Relaxar o meu corpo.
Cuidado demais não me enobrece, definitivamente.
Prudência demais não é comigo.
Não tem a minha cara.

Se eu tenho raiva, eu preciso exprimi-la.
Eu sei que raiva é energia.

O que diabos acontece?
Tenho a impressão de que estou a analisar tudo á minha volta, todos, a mim, ao contexto, e estou quieta por isso.
Tenho apontado tanta coisa errada, tanta coisa que precisa ser modificada.
Só não posso ficar por muito tempo assim.

Letargia não me faz bem.
Letargia me consome.
Niilismo só se for pra anteceder um surto criativo.
Só se for pra juntar informações, e despejá-las todas ao mesmo tempo.

Onde diabos está, dentro de mim aquele ser que dança sem saber dançar, canta sem saber cantar, corre até não aguentar, ri porque tem vontade, chora porque sente, e depois dorme como um anjo?

Raiva é energia, caramba.
E mesmo sem ser sobre a raiva, eu não morri.
Só preciso de mais um despertar.

Quantas de mim existem?
Quem em mim eu quero encontrar?
Eu preciso encontrar alguém dentro de mim que me faça sair correndo.






quarta-feira, 2 de março de 2011

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Talvez seja a hora de olhar as coisas com racionalidade.
Ás vezes se perde da forma mais errada possível, da forma mais burra possível.
Mas ninguém é perfeito, inclusive reconheço que sou uma pessoa bem errada.
É necessário crescer, e isso dói pra caralho.
Sobre o dia de amanhã eu não sei, ninguém sabe, e eu espero que seja melhor, e que as coisas voltem a ser boas, espero que as coisas possam ser recuperadas.
Mas se culpar e se chicotear só te leva a morte e nada mais.





Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou


Paulinho Moska - Tudo novo de novo




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Não se preocupe mais
Com minha imperfeição
Não se pergunte mais
Porque me disse não

Se eu não procuro agora
O que encontramos antes
É só porque a noite chora
Lágrimas de diamantes

Lágrimas de diamantes
À noite, lágrimas de diamantes
De dia lágrimas, à noite amantes
Lágrimas de diamantes


Paulinho Moska - Lágrimas de diamantes







sábado, 5 de fevereiro de 2011

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O que você espera ler? Pensamentos altruístas? Frases motivacionais? Teses que giram em volta da auto ajuda? Moral? Adequação?

Desculpa, eu sofro de excesso de pensamentos e palavras e não filtro o que eu escrevo pra saber se é socialmente aceito ou não.






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